O que é e quais etapas do design thinking

O que é e quais etapas do design thinking

O que vem na sua cabeça quando você ouve as palavras design thinking? Parece alguma coisa voltada ao mundo visual, não é mesmo? Isso porque ela está muito atrelada com a inovação, que é um dos maiores desafios das empresas.

Ou seja, saber como solucionar as dores dos atuais e futuros clientes da forma mais eficiente e única já vista, pode ser uma missão um tanto quanto complicada.

Apesar de parecer difícil de acreditar, essa solução está na natureza humana, que pode ser acessada pela abordagem criativa de resolver problemas: o design thinking.

E o melhor é que não é preciso ser designer para conseguir assumir esta perspectiva. Toda pessoa é capaz de praticá-la, desde que receba os estímulos necessários.

Pensando nisso, desenvolvemos este artigo para você entender o que é, por que usar e cada etapa do design thinking. Continue a leitura para não perder nenhum detalhe.

O que é design thinking

Comumente associado ao desenvolvimento de produtos e serviços, o conceito de design thinking é muito mais amplo, já que é uma abordagem criativa de solucionar os problemas de forma inovadora.

Uma das grandes referências do design thinking, Tim Brown, explica que essa abordagem alia novas tecnologias às necessidades humanas. Ele também é autor do livro “Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias” (2009).

“O design thinking se baseia em nossa capacidade de ser intuitivos, reconhecer padrões, desenvolver ideias que tenham um significado emocional além do funcional, expressar-nos em mídias além de palavras ou símbolos”

Dentro dessas características, podemos dizer que essa abordagem ganha dois propósitos:

  • Expandir o conceito de design com o objetivo de solucionar desafios enfrentados pelas empresas e pela humanidade (de agora e no futuro);
  • Permitir que todo indivíduo encontre as melhores respostas para os desafios que enfrenta no cotidiano.

A partir de equipes multidisciplinares, a busca por soluções acontece de uma forma coletiva e muito colaborativa. Isso porque ela leva em consideração a experiência cultural, necessidades reais e visão de mundo dos indivíduos.

Assim, é considerada mais humana já que não tem seu ponto de partida matemático e engessado. Ela não tem uma fórmula ou é usada com um método único.

A partir disso, o design thinking abre um ambiente próspero para o surgimento de insights, pois reúne informações de pessoas com experiências de vida diferentes.

Quando pensamos em desenvolvimento de produto, o consumidor final e todos os setores da empresa são o centro do processo, por exemplo. Assim como o setor da gamificação usa o design thinking ao focar aumentar a motivação das pessoas a partir da dinâmica de jogos.

Por que usar o design thinking?

Apesar do design thinking ser criado há bastante tempo, ele anda ganhando bastante evidência agora nos últimos anos. Já que os avanços tecnológicos provocaram muitas mudanças significativas no nosso comportamento.

Isso faz com que este método seja uma potente ferramenta para buscar soluções realmente práticas, seguras, inovadoras e rápidas. Ah, e com margem maior de acerto.

Por fim, sua aplicação auxilia muito nos processos de empresas que têm o objetivo de atender às necessidades reais dos consumidores, com a proposta de abordagens assertivas para as dores enfrentadas.

Como aplicar este conceito?

Uma das coisas mais legais do design thinking é que ele é versátil e pode ser adotado em todos os setores da empresa, desde o financeiro até a área de TI.

Para que a sua empresa tenha êxito ao encontrar uma solução realmente interessante, é preciso que o ambiente organizacional seja propício. Isso porque seus colaboradores devem sentir conforto e segurança para apresentar novas ideias.

Além disso, o projeto precisa de dados para se basear. Então, é interessante que a equipe faça levantamentos periódicos das estatísticas de cada segmento, feedback dos clientes e serviços oferecidos pela concorrência para, finalmente, finalizar com fluidez o processo de design thinking.

As 4 etapas do design thinking:

Finalmente chegamos na parte mais esperada do artigo. Após entender todo o conceito do design thinking, vamos apresentar quais são as etapas para aplicá-lo. Confira:

  1. Imersão

A primeira etapa do design thinking necessita de bastante pesquisa. É interessante investigar tudo o que envolve ou afeta não só a empresa, como a concorrência.

Essa imersão inclui feedback de clientes, benchmarking, análise SWOT e Big Data.

  1. Ideação

Aqui é uma etapa muito importante do design thinking em que são identificados os pontos que precisam de alguma evolução, O brainstorming e a elaboração de mapas mentais são ferramentas poderosas nesta parte do processo.

É essencial que a conversa entre a equipe flua neste momento. Então, assegure-se de que ninguém está se sentindo constrangido ou resistente a compartilhar seus insights.

  1. Prototipação

Uma hora bastante legal! Essa etapa consiste em fazer testes e testes para conseguir escolher quais ideias da etapa anterior realmente tem chances de darem certo.

Uma boa tática é criar protótipos de produtos ou serviços, já que ajuda a reduzir falhas, além de gerar alguma vantagem econômica para a empresa. No fim dos testes, a equipe decide se a ideia pode ser implementada ou se são necessários mais ajustes.

  1. Implementação

Essa é a última etapa do design thinking. Aqui, é pensado como levar a solução ao público, ou seja, o produto ou serviço pode ser lançado no mercado, a partir de uma estratégia de comunicação e publicidade eficiente e estabelecida pela área de marketing.

É importante lembrar que o processo não termina aqui. Nós sempre podemos encontrar melhorias nos produtos, se levarmos em consideração a experiência dos clientes, fornecedores e colaboradores.

Algumas ferramentas para desenvolver o design thinking:

Além do  brainstorm e do mapa mental, que mencionamos no tópico anterior, existem outras ferramentas para auxiliar a desenvolver o design thinking, como o storyboard.

O brainstorm é uma técnica voltada ao compartilhamento de ideias de forma espontânea para buscar possíveis soluções.

Já os mapas mentais são diagramas utilizados para organizar informações de maneira visual.

Assim, storyboard é bastante parecido com o mapa mental, já tem uma proposta bastante visual. Porém, ao invés de classificar as ideias como centrais, secundárias e terciárias, utiliza-se a narração.

Ou seja, você conta uma história até chegar na resolução do problema de forma ilustrativa, considerando atores e cenários.

Pronto! Agora você sabe tudo o que precisa para aplicar o design thinking na sua empresa. Quer saber mais sobre assuntos como esse? Confira nosso site e conheça nossas redes sociais.

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